Pages

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Evoluções históricas das tendências pedagógicas no ensino brasileiro

Clique na tabela abaixo para visualizá-la em tamanho grande:

terça-feira, 19 de abril de 2011


Enquanto estudávamos o conteúdo abordado em Didática e Metodologia de Ensino (Licenciatura em Informática – Unuead/UEG) referindo-se ao processo ensino-aprendizagem destacando questões como a interação professor-aluno, a afetividade, o prazer em aprender e o prazer em ensinar, nos foi despertado interesse pelo texto a seguir, então resolvemos postá-lo aqui dando-lhe seus merecidos créditos.
Fonte: TIBA, Içami. Educação & amor. São Paulo: Integrare, 2006. p. 53 e 54.
O Prazer de Ensinar
Ensinar é transmitir o que você sabe a quem quer saber. Portanto, é dividir sua sabedoria. Mas é uma gostosa divisão que não segue as leis matemáticas, porque, em vez de você diminuir, você ganha o que nem lhe pertencia. Ensinar faz o mestre atualizar seus próprios conhecimentos, o que aumenta sua sabedoria.
Nem sempre o professor ensinar significa o aluno aprender. Quanto mais o professor conseguir aplicar seus conhecimentos no dia-a-dia do aluno, mais este terá interesse em aprender. Ensinar algo que não serve ao aluno o obriga a simplesmente decorar, como uma memória descartável que dura até o momento da prova. O professor que não se deixa questionar, não aceita sugestões nem acata reclamações é porque tem sua aula decorada faz tempo e, se não morreu, falta pouco. Os questionamentos revolvem os acomodados neurônios em busca de novas respostas, reativando o cérebro, reavivando a alma.
Ensinar é realizador, prazeroso e gratificante. É ver desabrochar a flor cuja semente o mestre plantou. O conhecimento deve ser dosado pelo interesse e pela capacidade de aprendizagem do aluno. Muita luz pode cegar o olho acostumado à penumbra. O aprendiz, além de receber o conhecimento, está absorvendo o prazer de ensinar do mestre, que se transforma em prazer de aprender. E o que se aprende com prazer não se esquece jamais.
É transitório e medíocre o abuso do poder de saber quem não sabe. Esse poder só alimenta a mesquinha vaidade das pessoas. O sabe-tudo está pondo um limite subjetivo em seu conhecimento, acreditando-se onisciente. Isso é mania de querer ser Deus. A maior fraqueza do homem é querer ser Deus, pois a verdadeira sabedoria traz embutida a humildade. É saudável buscar a perfeição, porém é mais perfeita a pessoa que a procura do que a que a encontra. O verdadeiro mestre procura estar sempre aprendendo.
O mestre é um caminho para seu aprendiz chegar à sabedoria. O aluno tem de superar o professor. O verdadeiro mestre se orgulha de ter sido um degrau na vida do aprendiz que venceu na vida. Ensinar é um gesto de generosidade, humanidade e humildade. É oferecer alimento saboroso, nutritivo e digerível àqueles que querem saber mais, porque ensinar é um gesto de amor!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Análise do filme "O Saber e o Sabor"


Analisando o vídeo "O Saber e o Sabor" pode-se elencar alguns pontos que influenciam o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem: 



ü  A escola compõe-se de um espaço fundamentalmente educativo, cujo papel principal é o de mediar o conhecimento, permitir ao educando o acesso e a reconstrução do saber. Essa função está relacionada às relações, pois a transmissão do conhecimento se dá na interação entre pessoas. Assim, nas relações ali estabelecidas, professor-aluno, aluno-aluno, o afeto está presente. Um dos elementos essenciais para que esta relação seja expressiva e represente uma parceria no processo ensino-aprendizagem, é o diálogo. Essa relação é uma via de mão dupla, professor-aluno, aluno-professor, que faz do espaço escolar, da sala de aula uma teia de valores, necessidades, aspirações e frustrações que se entrecruzam e portanto, se influenciam mutuamente. Por isso, tanto professor quanto aluno são responsáveis por dar o tom a essa relação, mas é indispensável que entendamos que nós professores somos maestros nessa sinfonia, quer seja por nossa formação, experiência ou por nossa diferença em relação ao aluno, sujeito em formação, em busca de identidade. O aluno que é admirado ou estimulado pelo professor tem suas características valorizadas, cada vez mais acentuadas e, conseqüentemente, demonstra-as com mais freqüência, o que o torna cada vez mais seguro de si, enquanto o aluno rejeitado ou discriminado passa a se afastar do professor e, conseqüentemente, se identifica cada vez menos com o processo de ensino-aprendizagem.

ü  O professor deve contextualizar, fazer uso da criatividade e abandonar a posição de autoridade máxima. Para obter o interesse dos alunos atualmente, é necessário estar adaptado às mudanças tecnológicas e atento à vida dos estudantes. Não somente porque os estudantes têm a Internet como meio de pesquisa, como também porque eles têm cada vez mais interesse de que o conhecimento obtido seja aplicável na realidade que os cerca. Desta maneira, a teoria tem que estar estritamente ligada à prática.

ü  O magistério é uma profissão e, como todas as outras, demanda comprometimento, dedicação. Isso significa que professor não funciona somente por inspiração, professor necessita estudar e estudar muito. O professor precisa saber o porquê da escolha da profissão. Ser professor requer: dedicação, atenção firme aos pontos formativos de nossa conduta, domínio da vontade para dar o exemplo, maturidade emocional, fundamentação pedagógica das atitudes que toma, respeito aos pontos discordantes, não esquecer das diferenças individuais, fazer do trabalho escolar uma unidade de ação e não uma uniformidade.