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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Plano de Aula - Trabalhando com o Tangram



Conteúdo:
Espaço e forma

Objetivos a serem alcançados:
·      Identificar e classificar as peças do Tangram;
·      Refletir sobre características geométricas de figuras planas.
·      Construir uma história em quadrinhos criando os personagens com as peças do Tangram.

Tempo estimado:
Duas aulas.de 45 minutos

Público alvo:
Alunos do 60 ano do Ensino Fundamental

Componente Curricular:
·      Matemática
·      Língua Portuguesa
·      Artes

Tema:
·      Espaço e forma
·      Língua escrita: prática de produção de textos
·      Produção de história em quadrinhos: recursos gráficos e harmonia das cores.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
·      Figuras geométricas

Estratégias e recursos da aula
AULA 1
Iniciar a aula com uma conversa informal com os alunos sobre o Tangram, contando-lhes um pouco do que se trata, onde surgiu, sobre suas peças. Em seguida, contar uma historinha para iniciar o trabalho com o Tangram. Contar essa história aos alunos usando um pedaço de papel quadrado para representar a personagem e ir dobrando e recortando conforme narra a historia, no final terá as sete peças do Tangram.
Ao final da historia perguntar se eles conhecem o nome das figuras encontradas.
Geralmente os alunos nomeiam com facilidade o triângulo e o quadrado (losango), já o paralelogramo, talvez eles não conheçam, sendo necessário apresentar. Pode ser que os alunos apontem o quadrado como sendo um losango, mostre que realmente ele é um losango (quadrilátero com todos os lados de mesma medida), porém, como todos os ângulos são retos ele também é um quadrado.
AULA 2
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Levar os alunos para o laboratório de informática e solicitar que abram o site http://nlvm.usu.edu/en/nav/frames_asid_291_g_4_t_3.html nele os alunos encontrarão as peças do Tangram. Dar um tempo para que eles se familiarizem com o programa. Mostrar-lhes que poderão girar as formas colocando o mouse nos cantos das figuras onde aparecerá um ponto no qual, segurando com o mouse, pode-se girar a forma. Para rotacionar a forma devem selecioná-la e clicar no primeiro botão do lado direito. Além disso, eles poderão colorir as formas como quiserem, para isso, basta selecionar uma forma e a cor desejada no menu do lado direito.
Após conhecerem o programa, pedir para que identifiquem as formas geométricas nomeando-as verbalmente. A seguir pedir para que as agrupe de acordo com as mesmas características. Provavelmente eles irão fazer dois grupos um de triângulos e outro de quadrilátero, ou três um com triângulos, um com o quadrado e outro com o paralelogramo. Questionar quais os critérios utilizados para a classificação.
No caso dos dois grupos, é bem provável que a classificação tenha sido pelo número de lados. Já se fizeram três grupos eles podem ter usado os nomes, triângulos, quadrado e paralelogramo, para classificar. Se as duas classificações aparecerem, perguntar se existe alguma semelhança e/ou diferença nas classificações e qual delas seria a mais adequada para usar na classificação das figuras geométricas usando a nomenclatura pelo número de lados (triângulo e quadrilátero). Caso só apareça a classificação em três grupos, questionar se eles podem fazer de outra forma, usando apenas o número de lados. Assim, estarão sendo induzidos a classificar pelo número de lados. Levá-los a compreender que o paralelogramo é um quadrilátero assim como o quadrado. Aproveitar esse momento para mostrar as características dos triângulos e dos quadriláteros.
A seguir colocar os seguintes problemas: 
  •  “   Com quais peças podemos cobrir o quadrado?”
  •  “   Com quais peças podemos cobrir o triângulo maior?”
  •  “   E o paralelogramo?”
  •  “  Usando apenas o triângulo menor, quantos são necessários para cobrir o quadrado, o triângulo médio, o triângulo maior e o paralelogramo?”
Depois deixe que selecionem algumas figuras modelos que são dadas no programa e tentem completá-la com as peças do Tangram. Dessa forma, nessa aula, o aluno estará sendo desafiado a compor figuras usando as peças do Tangram com criatividade.
SALA DE AULA
Conversar com os alunos sobre a aula anterior, quais as peças do jogo, quantas são etc.
Então convidá-los a criar uma história em quadrinhos, usando como personagens figuras criadas com as peças do Tangram. Esse trabalho será realizado em parceria com os professores de língua portuguesa e artes. O professor de artes irá orientar os alunos quanto à parte artística, cores, harmonia, etc. Já o professor de língua portuguesa irá ajudá-los no texto, nas falas, etc. A história será feita em grupos, terminada em horário extra-classe e entregue em data marcada juntamente com os alunos.
Avaliação
Será usada como avaliação a participação nas atividades, as contribuições dadas, a criatividade e o produto final, isto é a história em quadrinhos.

Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro


A obra apresenta a sistematização de um conjunto de reflexões que servem como ponto de partida para se repensar a educação do século XXI, na visão de Morin.

Os sete saberes indispensáveis enunciados por Morin são:

- as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão;
- os princípios do conhecimento pertinente;
- ensinar a condição humana;
- ensinar a identidade terrena;
- enfrentar as incertezas;
- ensinar a compreensão;
- a ética do gênero humano,

Ensinar a Compreensão

Segundo Edgar Morin: A compreensão mútua entre os seres humanos, quer próximos, quer estranhos, é daqui para a frente vital para que as relações humanas saiam de seu estado bárbaro de incompreensão. Daí decorre a necessidade de estudar a incompreensão a partir de suas raízes, suas modalidades e seus efeitos. Este estudo é tanto mais necessário porque enfocaria não os sintomas, mas as causas do racismo, da xenofobia, do desprezo. Constituiria, ao mesmo tempo, uma das bases mais seguras da educação para a paz, à qual estamos ligados por essência e vocação.
Esse saber nos instiga a ensinar a compreender o ser humano, quer próximos, ou estranhos. Quando se compreende a pessoa, seu modo de ser, suas necessidades e diferenças, se torna mais fácil respeitá-lo, amá-lo, conviver com ele. Isso favoreceria a diminuição do racismo, xenofobia, desprezo e, consequentemente, promoveria a paz.